RESENHA: O INVERNO DAS FADAS, por Paulo Ferreira.

Título: O Inverno das FadasAutor: Carolina Munhoz

Editora:  Casa da Palavra

Gênero: Ficção /  Infanto-Juvenil

Ano: 2012

Páginas: 344

Nota: 2 Estrelas


        Sinopse:  A ATRAÇÃO PODE SER FATAL, MAS A FANTASIA FAZ PARTE DO ENCANTAMENTO.
        Sophia Coldheart não é uma fada comum. Ela é uma Leanan Sídhe, uma espécie de fada que serve de musa para humanos talentosos alcançarem o sucesso. Uma fada-amante. Mas isso tem um preço. Ao mesmo tempo em que os leva ao estrelato, se alimenta de suas energias, levando-os à loucura. E à morte. Uma vida intensa e extraordinária com um fim trágico. Mas o que aconteceria se um humano resistisse à sua sedução e fizesse a própria Sophia sentir-se fascinada por ele? A autora Carolina Munhoz nos conta essa história com primazia, mostrando que o mundo da fantasia para jovens ainda pode render sucessos e obras que vão muito além do simples passar de tempo.
        Resenha: Como a sinopse já diz: as fadas Leanan Sídhes envolvem seres humanos com seus poderes de sedução até que os mesmos não vejam nada além delas. Porém, estes devem possuir dons artísticos. O que mais chama a atenção neste livro é a forma que a autora trata o romance entre o personagem Willian e Sophia (Leanan Sídhe). No começo em sua terra natal (digamos assim), o reino das fadas, Sophia começa seduzi-lo mentalmente. Willian, então, passa noites sonhando eroticamente com a mesma. A pegada que a autora dá ao romance dos dois pode chamar a atenção de leitores do gênero erótico. As partes “picantes” recebem total atenção e costumam ser trechos longos. Inclusive, durante o livro, a mesma relembra o leitor várias vezes (inúmeras e inúmeras vezes), o poder que Sophia mantém sobre Willian manteve sobre seus antigos amantes (mortos). Isso deixa a leitura bem cansativa.
        Até quase o final do livro, a história foca-se nos seguintes pontos: a sedução de Sophia sobre Willian (escritor), enquanto o mesmo escreve um livro focado nela, o apaixonar de Sophia por Willian no meio tempo, e, sua indecisão entre ficar com Willian e vê-lo morrer ou se afastar (este detalhe é bem importante: depois do primeiro beijo entre uma Leanan e um humano, a mesma adquire uma marca na pele que vai aumentando na medida em que o mesmo transfere sua energia vital para a fada. Isso acontece nas demonstrações de amor que são feitas através de seus dons artísticos – no caso, o livro que era escrito por Willian), O problema foi que ao se afastar, Sophia viu Willian morrer mais do que antes, pois ficava inconformado. Houve dois momentos de afastamento (oi?): o primeiro aconteceu quase no começo do livro e o segundo no final – que a propósito: é a melhor parte do livro.
        Chegando ao fim da saga de Sophia e suas nuances, o livro começa a melhorar. A mesma encontra uma prima (fada da morte: Banshee) que começa a jogar com os dois (Sophia e Willian). Vendo a garota em desespero pelo estado decadente ao qual encontra-se William, Banshee, primeiro, oferece a salvação de Willian para Sophia em troca da alma do mesmo. Tentada, Sophia recusa-se. Depois Banshee consegue aprisionar Sophia em seus próprios, digamos, “demônios”, pois todas as almas roubadas pela mesma (aqueles artistas que já se foram por culpa dela) voltam para atormentá-la.
        Então em uma união com o avô de Sophia, Willian vai atrás de sua amada e... Chega!
        Acho que já fui muito spoiler.
        Para descobrir o final (que em minha opinião é a melhor parte do livro), você deve lê-lo! Talvez você adore! Porque, dentre os livros que já li, O Inverno das Fadas está com o título de pior.

        E aí? Já leu este livro? Tem uma opinião diferente? Mande-a para o e-mail: paulo2013ferreira@live.com e contraponha-se!

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